ASTERACEAE

Smallanthus connatus (Spreng.) H.Rob.

LC

EOO:

516.627,357 Km2

AOO:

164,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Mondin, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie com EOO>5.000 km², AOO<500 km², e menos de 10 situações de ameaça. Tem ampla distribuição no Sudeste e, principalmente, Sul do Brasil, e ocorrência em unidade de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Habitats: 4.5 Subtropical/Tropical Dry Lowland, 2 Savanna
Detalhes: Erva anual com tubérculos, campestre, fértil de novembro a maio, sendo visitada por espécies de abelha dos gêneros Xylocopa, Neocorynura e Augochlora (Mouga; Krug, 2010).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Os campos nativos do bioma Pampa, onde a espécie ocorre, vêm sendo rápida e progressivamente degradados nas últimas décadas devido à expansão de atividades agrícolas e silviculturais, à invasão por espécies exóticas (Pinus sp, Eragrostris plana), à expansão de pastagens cultivadas com espécies exóticas, ao sobrepastejo e a práticas inadequadas de manejo. Além disso, esses ecossistemas são muito pouco representados em unidades de conservação (SNUC) (Overbeck et al., 2009).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25 ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km² do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130 ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os Cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas. Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000 km² - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista de espécies da flora ameaçada de extinção do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).